A Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste informou na sexta-feira
(27) que segue com as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. As atividades
ocorrem mesmo no período de quarentena, instaurado no município desde o dia 21,
com o objetivo de evitar a propagação do Coronavírus (Covid-19). O serviço de
controle do vetor é considerado essencial, visando evitar o aumento do número
de casos de dengue e de outras arboviroses.
Dados divulgados na semana passada pela
Secretaria Estadual de Saúde apontam que 16 cidades da Região Metropolitana de
Campinas-RMC, somam mais de 4 mil casos de dengue de janeiro a fevereiro deste
ano, sendo as mais afetadas, Campinas, Hortolândia e Santa Bárbara d’ Oeste,
que juntas, registram mais de 2,7 mil casos notificados da doença.
Só em Santa Bárbara d’ Oeste, são 147 casos positivos e 230 suspeitos que
estão em investigação.
As equipes trabalham de forma ininterrupta o ano inteiro em várias frentes. Na
semana os agentes atuam nos bairros Conjunto dos Trabalhadores, Nova Conquista
e São Joaquim, realizando visitas casa a casa, controle de criadouros e
serviços de nebulização. Durante as visitas, os agentes têm adotado todos os
cuidados necessários no que se refere às medidas de prevenção relacionadas ao
Coronavírus (Covid-19).
A Prefeitura reforçou que nesse período do ano todos devem se empenhar ainda
mais em eliminar criadouros nas residências. A eliminação de focos é a medida
mais eficaz para prevenir uma epidemia de dengue e é dever de todo cidadão
auxiliar nesse controle.
A orientação à população é para receber os agentes de controle de endemias para
obter informações importantes sobre medidas simples que podem prevenir doenças
graves. Em caso de dúvidas, é essencial entrar em contato com a Divisão de
Controle de Vetores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), pelo telefone
3463.8099 ou pelo e-mail: ccz.saude@santabarbara.sp.gov.br.
Caso a pessoa apresente sintomas como febre, dor de cabeça, dor no fundo dos
olhos, manchas no corpo e dores nas articulações, deve procurar a unidade de
saúde mais próxima da sua residência e não se medicar por conta própria, sem
antes consultar o médico, já que alguns medicamentos podem agravar a doença.
