Faleceu às 5h28 desta terça-feira (27), na Casa de Saúde de
Campinas, aos 86 anos, a ex-primeira dama de Nova Odessa por quatro vezes
Therezinha Sanches Welsh, conhecida como Dona Diva e viúva do falecido
ex-prefeito Simão Welsh. O velório será no Salão Social da IBCNO (Igreja
Batista Central de Nova Odessa), a partir das 13h, com culto às 15h e
sepultamento às 16h no Cemitério Municipal de Nova Odessa. As bandeiras do município
em prédios oficiais estão a meio pau em sua homenagem e sinal de luto.
O prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, lamentou a
perda da Dona Diva para a História de Nova Odessa, e prestou seus votos de
pesar e solidariedade à família Welsh e aos amigos da ex-primeira dama. “Fico
muito triste em saber que a Dona Diva Welsh, viúva do eterno e saudoso prefeito
Simão Welsh, faleceu na manhã desta terça-feira. Que Deus conforte o coração da
família”, escreveu o prefeito em suas redes sociais.
Therezinha Sanches Welsh nasceu em Americana no dia 16 de
fevereiro de 1935, filha de Joaquim Sanches e Angelina Ferreira Sanches. Em 26
de setembro de 1953, casou-se com Simão Welsh e, dessa união, nasceram as
filhas Simone e Suely. Suely, casada com João Liepkaln, lhe deu dois netos:
Sarah e José. Sarah casou-se com Carlos Guilherme, que deram a Dona Diva dois
bisnetos, Gabrielle e João Guilherme. Josué, casado com Fernanda, lhe deu mais
três bisnetas, Letícia, Beatrice e Isabel. “Ela teve uma vida plena e de muito
trabalho, primeiro na tecelagem e depois na Prefeitura de Nova Odessa, como
primeira-dama, ajudando o marido a servir o povo graciosamente por quatro
mandatos”, relembrou Suely Welsh.
Segundo a filha, Dona Diva era uma pessoa muito bem-querida
e conhecida na cidade. “Mais o mais importante dessa vida foi a sua fé em
Cristo, que compartilhava com todos os que tinham algum contato com ela,
dizendo do amor de Deus. Essa foi a marca da sua vida. Membro fundadora da
Igreja Batista Central de Nova Odessa, permaneceu firme enquanto pôde, sempre
participando das atividades. Tinha muito prazer em cantar. Mesmo que não
pudesse participar de todos os cultos, porque sua saúde já não permitia, queria
ir à ceia sempre que possível”, destacou a filha. “Foi uma mulher guerreira,
vitoriosa e abençoada com longevidade. 86 anos com certeza é uma marca muito
especial. Seu testemunho de fé ficará gravado para sempre em nossos corações”,
finalizou Suely.